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TJPB nega pedido de liberdade e padre Egídio permanece preso em João Pessoa

O Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), por meio da Câmara Criminal, definiu na manhã desta terça-feira (30) que o Padre Egídio de Carvalho, religioso acusado de desvios milionários no Hospital Padre Zé e na Ação Social Arquidiocesana (Asa), continuará preso em João Pessoa. A decisão se deu após pedidos da defesa para relaxamento na prisão de Egídio.

Além da prisão do pároco, também foi mantida prisão preventiva da ex-diretora administrativa do Hospital Padre Zé, Janine Dantas. O julgamento ocorreu durante a 2ª sessão ordinária.

O relator do caso, o desembargador Ricardo Vital, afirmou que os requisitos para prisão domiciliar de Janine Dantas e Egídio de Carvalho não foram preenchidos.

Eles encontram-se em regime fechado desde o mês de novembro do ano passado, como trouxe o ClickPB. 

“Os pleitos de substituição da prisão por medidas cautelares formulados por Janine Dantas e Egídio de Carvalho, que se tornaram prejudicados ante a presença dos requisitos indispensáveis ao decreto de segregação cautelar. Requisitos para prisão domiciliar não preenchidos pelos investigados Janine e Egídio”, disse.

“Estou trazendo o entendimento alinhado ao pensamento ministerial, inclusive ministerial de segundo grau para dar provimento ao recurso ratificando o decreto do custodiamento preventivo”, continuou.

A decisão da relatoria foi acompanhada em unidade pela corte do TJPB.

O que disse a defesa de Janine e Egídio

Ao longo da sessão ordinária da Câmara Criminal de João Pessoa, onde ocorreu o julgamento do pedido, os advogados Luciano Santoro e Alberdan Coelho tentaram convencer a corte de que a prisão do religioso não seria necessária.

Eles citaram, por exemplo, que Egídio já estava afastado das funções administrativas no Instituto São José e na Ação Social Arquidiocesana (Asa), além das atividades religiosas.

“Não há como eu falar em garantia da ordem pública, se eu tenho garantia da ordem econômica se nós temos aqui uma pessoa que foi afastada das funções”, citou a defesa.

“A universalidade dos bens de Egídio de Carvalho Neto foi sequestrado”, afirmou em outro momento.

A defesa também citou que o Ministério Público teria feito uma análise superficial, por meio dos técnicos, nos celulares dos envolvidos.

 

 

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