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TJ do Rio de Janeiro destitui Ednaldo Rodrigues da presidência da CBF e nomeia interventor

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) destituiu Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e determinou a necessidade de um interventor para a entidade. O escolhido pelo TJRJ é o presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), José Perdiz.

A votação terminou com três votos a zero pela destituição do então presidente da CBF. Haverá uma nova eleição em 30 dias, mas ainda cabe recurso por parte de Ednaldo. Votaram pela destituição o relator Gabriel Zéfiro e os desembargadores Mauro Martins e Mafalda Luchese.

A 21ª Vara de Direito Privado julgou a legalidade de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre CBF e Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em março de 2022, que resultou na eleição de Ednaldo Rodrigues para presidente da entidade por um mandato de quatro anos.

Entenda o caso

Apesar da destituição ter acontecido com Ednaldo Rodrigues, o Ministério Público investiga a CBF desde 2017. Na época, uma Assembleia Geral da instituição, que alterou regras para eleger uma nova presidência, ocorreu sem a participação dos clubes, gerando reclamações do órgão público.

Com as novas regras, Rogério Caboclo foi eleito presidente para comandar a CBF entre 2019 e 2023. Em julho de 2021, quando o presidente estava afastado da presidência da CBF por denúncias de assédio, a Justiça do Rio de Janeiro anulou sua eleição – e a de seus vices – e decretou uma intervenção na entidade.

O TJRJ, por outro lado, anulou a chegada dos interventores. Então, os vices-presidentes da CBF escolheram Ednaldo Rodrigues para presidir a instituição. Mas em março de 2022, Ednaldo Rodrigues e o MPRJ assinaram um TAC que estabelecia novas regras eleitorais e, em teoria, deveria extinguir a ação que chegou a resultar numa intervenção na CBF.

Após a assinatura do TAC, ainda em 2022, Ednaldo foi o único candidato numa eleição da CBF, onde permaneceria por quatro anos no cargo. Sua destituição de agora é referente ao TAC assinado, onde o TJRJ ressalta que foi acordado enquanto o presidente estava como interino.

G1

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