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Saiba em quem os principais pré-candidatos a governador da Paraíba podem declarar apoio no segundo turno. Entenda

Se aproximam as eleições deste ano e com elas uma série de especulações toma conta da classe política, seja dos próprios políticos ou de quem acompanha os bastidores. Uma dessas especulações que tem corrido nos bastidores é com relação aos apoios que os pré-candidatos a governador da Paraíba podem receber ou dar no segundo turno das eleições.

Tudo depende, primeiro, obviamente, se haverá segundo turno no estado, e segundo, de quem estará nesse segundo turno. Essas especulações centram nas quatro principais pré-candidaturas a governador, as com maiores musculaturas e peso político. São elas as pré-candidaturas de João Azevêdo (PSB), Nilvan Ferreira (PL), Pedro Cunha Lima (PSB) e Veneziano Vital do Rêgo (MDB).

Destrinchando as possibilidades em ordem alfabética, primeiro temos o atual governador João Azevêdo. Caso ele não fosse para o segundo turno das eleições, sobraria para ele as opções de apoio para Nilvan, Pedro ou Veneziano. Os dois primeiros estariam teoricamente descartados por questões ideológicas, uma vez que defendem a direita e João defende a esquerda.

Sobraria então o senador Veneziano, que até pouco tempo atrás integrava o arco de alianças do governador e apoiava a sua reeleição, até que decidiu sair para ele próprio se candidatar. João apoiaria Veneziano em um possível embate contra a direita?

Em seguida aparece Nilvan Ferreira, o pré-candidato do bolsonarismo na Paraíba, que tem o apoio e apoia Jair Bolsonaro (PL) em nível nacional. Para Nilvan, pode ser aplicada a mesma lógica de João Azevêdo, só que do lado inverso do espectro político. Automaticamente os dois candidatos mais à esquerda (João e Veneziano) estariam eliminados de um possível apoio. Caso Pedro Cunha Lima esteja no segundo turno contra um desses candidatos, seria natural esperar o apoio de Nilvan ao candidato tucano.

Em terceiro na lista está Pedro Cunha Lima. Em suas entrevistas, Pedro centraliza suas críticas ao atual governador João Azevêdo, o que de imediato inviabilizaria um apoio a João caso ele fosse para o segundo turno. Sobrariam então Veneziano e Nilvan. Como dito anteriormente, Nilvan e Pedro caminham em um mesmo espectro político, e seria esperado um apoio do tucano ao comunicador.

Para Veneziano, é improvável mas não impossível esperar apoio por parte de Pedro. Em determinado momento de sua pré-campanha ele ensaiou uma aproximação com o ex-governador Ricardo Coutinho, pré-candidato a senador na chapa de Veneziano, o que poderia levar a imaginar um apoio também a Veneziano, uma vez que ele é opositor a João Azevêdo.

Por último, ao próprio Veneziano restariam duas possibilidades. Uma delas seria Pedro Cunha Lima. O tucano já havia afirmado estar aberto a aceitar o voto de todos que estejam na oposição ao governador João Azevêdo, então a questão bastaria apenas passar por Veneziano. O outro seria João Azevêdo. Em um possível cenário de João em um segundo turno contra um candidato de direita seria esperado que Veneziano apoiasse o candidato de esquerda. No entanto, resta saber se as desavenças que aconteceram entre os dois seriam colocadas de lado para esse apoio acontecer.

Por questões óbvias, o único em que Veneziano não apoiaria em um segundo turno seria Nilvan Ferreira, a representação do bolsonarismo na Paraíba.

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