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Paraíba confirma circulação comunitária do vírus H3 da Influenza A. Leia

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (21), a circulação comunitária da variante H3 do vírus Influenza A, da gripe. Segundo a SES-PB, o agravo é uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), na qual a pessoa infectada pode ter febre, tosse, coriza e obstrução nasal. A Paraíba teve 17 casos notificados para a doença, dos quais 13 foram confirmados para Influenza A com subtipagem da cepa H3. Os casos foram registrados em João Pessoa na forma leve do agravo.

Dos 17 casos de síndrome gripal por Influenza A identificados, um possui histórico de viagem para locais em surto, nesse caso o Rio de Janeiro, e 2 casos são de pessoas que tiveram contato com pessoas sintomáticas que viajaram e não fizeram o exame. Já os demais casos não possuem histórico de viagem, o que demonstra a transmissão comunitária da doença, segundo informações obtidas pelo ClickPB com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

O perfil de casos é de 12 pessoas do sexo masculino e 5 do sexo feminino, os quais estão divididos nas seguintes faixas etárias:  20 a 29 anos (6); 18 anos (1); 30 a 39 anos (4); 40 a 49 anos (4) e de 60 a 69 anos (2). De acordo com o secretário de Saúde do Estado, Geraldo Medeiros, este é o momento de reforçar a vigilância sobre as síndromes gripais.

“Mesmo não tendo o aumento de casos hospitalizados, o cenário remete à necessidade de fortalecimento da assistência para os casos que têm maior vulnerabilidade para agravamento do quadro clínico. Neste momento é importante que todos os casos graves de SRAG sejam testados para Covid-19 e, se negativarem, as amostras devem ser testadas no Lacen/PB para demais vírus respiratórios”, destacou o secretário Geraldo Medeiros.

A Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba reforça a orientação do fortalecimento das medidas não farmacológicas, como o distanciamento físico, o uso de máscaras, a higiene das mãos e as boas práticas de etiqueta respiratória. Todas essas medidas são comprovadamente eficazes para controlar diversas doenças, inclusive a Covid-19 e a Influenza, sendo primordiais para a redução da transmissão do vírus e a proteção coletiva.

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