No último dia 10 de março, o secretário de Comunicação do Governo do Estado Nonato Bandeira foi ouvido pela Polícia Federal na capital João Pessoa. Na oportunidade, Nonato afirmou que o radialista Fabiano Gomes lhe procurou e disse ter um dossiê contra o mesmo feito a mando do ex-governador Ricardo Coutinho. Nonato declarou ainda que Fabiano teria lhe assegurado que o dossiê não havia chegado a Justiça porque ele tinha intercedido para que isso não acontecesse. O secretário afirmou que o radialista não chegou a lhe pedir dinheiro e nem cargo, mas, acreditava que sua intenção era voltar a ter prestígio na Comunicação Social do Governo.
Enquanto isso, o ex-secretário de Comunicação Luiz Tores também foi ouvido na Superintendência da Polícia Federal, e relatou que Fabiano Gomes lhe procurou e disse possuir dados da Secretaria de Comunicação que poderia lhe relacionar a Operação Calvário. Luiz Torres ainda acrescentou que o radialista lhe convidou a ir na sua residência dizendo que era amigo dos “caras”, que seria do Gaeco e a Polícia Federal e que possuía informações privilegiadas que poderia ajudar o ex-secretário no sentido de afastar eventuais indícios em seu desfavor na Operação Calvário.
Após os dois depoimentos a Polícia Federal e o Ministério Público pediram a prorrogação da prisão de Fabiano Gomes por mais cinco dias, sendo acatado pelo Desembargador Ricardo Vital de Almeida.
Redação + Portal CZN