questão é puramente matemática.
Agora que o STF definiu manter as atuais representações parlamentares na Câmara dos Deputados (a Paraíba continuará com 12 parlamentares), pré-candidatos começam a ‘quebrar a cabeça’ na definição se devem disputar uma cadeira na Câmara Federal ou na Assembleia Legislativa.
Como disse, a questão é puramente matemática. Não se busca aqui mensurar predicados, qualidades, aptidões, etc… . Ele as tem em profusão. Assim não fosse, não teria conquistado os 7 mandatos acima descritos, afora o de sua esposa, Dra. Paula, eleita com seu imprescindível apoio.
Mas agora, há que se definir o rumo a seguir: federal ou estadual?
“Raposa velha” na arte da política eleitoral, Zé Aldemir deve estar fazendo e refazendo contas para tomar a melhor decisão. A decisão que mais se encaixe na realidade política do momento e sua própria.
Em Cajazeiras, seu maior reduto, diz-se que Zé conquistará entre 25 e 30 mil votos. Fiquemos nos 25, a hipótese menos vantajosa.
Na eleição de 2022 o deputado eleito menos votado do PP para estadual foi Galego Sousa, com 34 mil votos. 34 menos 25 = 9. Ou seja, a grosso modo, Aldemir necessitaria de aproximadamente 9 mil votos para ter chance de retomar uma cadeira na Casa de Epitácio Pessoa.
Na mesma eleição o deputado eleito menos votado do PP para federal foi Mersinho Lucena, com 115 mil votos. 115 – 25 = 90. Ou seja, restariam no mínimo mais 90 mil votos para Zé ter chance de chegar novamente à Câmara Baixa do Congresso Nacional.
De forma que, pelos números, e eles não mentem jamais, Zé Aldemir não terá muita dúvida na definição a tomar.
A não ser que, de volta de sua recente viagem à Brasília, ele tenha trazido uma carta na manga que lhe dê permissão de sonhar com sua volta ao Distrito Federal. Mas isso nós não sabemos.
O que sabemos e podemos ponderar são os números acima mostrados. Por eles, Zé vai pra estadual sim senhor!
- Fernando Caldeira