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Servidora da PGE-PB é presa durante a quarta fase da Operação Calvário, em JP

A quarta fase da Operação Calvário, desencadeada pelo Ministério Público da Paraíba, por meio do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), na manhã desta quarta-feira (30), teve como ápice a prisão da servidora pública Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro, que trabalha lotada na Procuradoria-Geral do Estado da Paraíba (PGE-PB). Ela já tinha sido alvo de mandado de busca e apreensão durante a terceira fase da investigação.

Na oportunidade, foram expedidos ainda 18 mandados de busca e apreensão, todos deferidos pelo desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba (TJPB), contra: Gilberto Carneiro, ex-procurador-geral do Estado; Geo Luiz de Sousa Fontes; Livânia Maria da Silva Rodrigues; Maria Laura Caldas de Almeida Carneiro; Ricardo Jorge Castro Madruga; Ronaldo Prazeres Chaves de Lemos; Severino dos Santos Silva; Sanderlândia Bezerra Secundino; Maria do Socorro Vilar; Jefferson Vilar Coelho; Layane Lygia de Araújo Vilar; José Vilar do Nascimento.

 

Todos os mandados foram cumpridos por agentes do Gaeco/MPPB, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em residências e propriedades das pessoas acima citadas, bem como na Secretaria de Estado da Administração, no Centro Administrativo Estadual, e na sede da Procuradoria-Geral do Estado da Paraíba, órgãos localizados no bairro de Jaguaribe, em João Pessoa.

QUARTA FASE

A quarta fase da Operação Calvário ocorre após a soltura da ex-secretaria de Estado da Administração, Livânia Farias, presa na terceira fase. Segundo informações extraoficiais, ainda não confirmadas, ela teria prestado depoimentos e colaborado com a investigação.

Os mandados estão sendo cumpridos nos bairros de Portal do Sol, José Américo, Água Fria, Manaíra, Aeroclube, Distrito Industrial, Mangabeira, Cuiá, Costa e Silva e Jaguaribe, em João Pessoa, e nas cidades de Pitimbu e Santa Terezinha.

A OPERAÇÃO

A Operação Calvário investiga núcleos de uma suposta organização criminosa infiltrada na Cruz Vermelha Brasileira, comandada por Daniel Gomes da Silva, que é acusado por desvio de recursos públicos, corrupção, lavagem de dinheiro e peculato, através de contratos firmados junto a unidades de saúde da Paraíba, Rio de Janeiro e outros Estados, com valores chegando a R$ 1,1 bilhão.

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