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Deputado Jeová Campos lamenta a morte do empresário João Claudino e lembra que, apesar de muito rico, ele era simples e humilde. Leia

“A morte sempre nos toca de maneira abrupta, por vezes, e noutras situações de maneira já esperada, mas não menos sofrida e triste. Este último exemplo foi o caso do meu amigo, o empresário paraibano João Claudino Fernandes, que morreu aos 90 anos de idade, nesta sexta-feira (24), em Teresina. O que posso dizer diante deste acontecimento? Que homens de alma leve, bom coração e vida plena, como ele, têm um lugar de luz e paz reservado no infinito, porque não pode ser diferente”. Foi desta forma que o deputado estadual Jeová Campos se manifestou após tomar conhecimento do falecimento do empresário.

Jeová lembrou que João Claudino, junto com seu irmão, construíram um império empresarial, entre os quais se destaca uma das marcas mais fortes do Nordeste, que  é o Armazém Paraíba. Ele recordou o apreço e amizade que João Claudino, mesmo morando distante, sempre lhe dispensou. “Ele tinha uma atenção muito grande por mim e, neste momento, meu sentimento é de pesar, mas também de alegria por ter tido a chance de conhecer um homem de alto quilate, de envergadura moral, que tinha atenção pelas pessoas, que foi um apoiador e incentivador de minha carreira política e que toda campanha lembrava de mim, me abraçava e se preocupava comigo”, reiterou o parlamentar.

Jeová destacou ainda outra virtude e diferencial de João Claudino, pouco afeita a homens de muitas posses e poder. “Ele tinha um simplicidade que brotava de seu ser, ele nunca se deixou embriagar pelo dinheiro nem permitiu que isso o deixasse com a sensação de ser melhor que as outras pessoas, por mais humildes que fossem. Ele sempre procurou preservar as amizades, enxergando os outros como seres iguais e, por isso, não perdeu a capacidade de bem conviver com o mais humildes, e isso era o que mais me encantava nele. Homens de bom coração, como ele, olham nos olhos das pessoas enxergando o coração e abraçando a alma, não o que as pessoas representam na sociedade. Que Deus o acolha como ele acolheu as pessoas durante toda a sua vida”, disse Jeová.

“Em nome de Joca Claudino, abraço toda a família Claudino e, neste momento de perda, reitero a minha admiração pela humildade, grandeza, pelo legado de João Claudino e, sobretudo, por tudo o que ele representou como cidadão, amigo, empresário e, mais ainda, como ser humano”, finalizou o parlamentar, que só não foi se despedir do amigo por causa da atual situação de pandemia, reforçada pelo fato da família informar que não haverá velório.

Sobre os negócios

O empresário João Claudino Fernandes, co-fundador do Grupo Claudino, estava doente há algum tempo. Ele fundou o Armazém Paraíba, em Teresina, no ano de 1968. Ao longo de mais de 50 anos de atuação no mercado, João Claudino se tornou dono de uma das maiores redes varejistas do Nordeste, tendo mais de dez empresas, a maior parte delas com sedes na capital piauiense e empregando mais de 17 mil funcionários. O empresário começou a atuar em sociedade com o irmão Valdecy, mas a sociedade foi repartida em 2013. Valdecy ficou com a Socic (Sociedade Comercial Irmãos Claudino), que abriga os negócios de transportes, a administradora de cartões de crédito e um shopping, e João ficou com o Grupo Claudino, que controla o Teresina Shopping, a Houston e o Armazém Paraíba.

Assessoria

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