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MPF ajuízou ação contra prefeito na PB e pede afastamento do cargo por improbidade administrativa. Leia

O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou a segunda ação civil pública de improbidade administrativa contra o prefeito de Emas, no Sertão da Paraíba, José William Segundo Madruga, por desvios de recursos públicos.

O MPF também ajuizou nova ação cautelar para afastamento do gestor do cargo, até o término da instrução da ação de improbidade, segundo o órgão, ‘por entender que ele chefia agentes para os desvios no município’.

A 14ª Vara da Justiça Federal em Patos deferiu em agosto o afastamento do prefeito, mas ele conseguiu voltar ao cargo depois de recorrer ao Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região, no Recife.

De acordo com o MPF, a ação de improbidade é relativa a irregularidades envolvendo a execução de obra, de uma escola na zona urbana de Emas, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).

O órgão ressalta que o repasse federal para a obra, que está paralisada, foi fixado em R$ 1.020.610,58, dos quais R$ 683.809,10 já foram pagos (67% do total). Para o MPF, o prefeito “faz da improbidade a sua profissão e não se intimida em renovar seus esquemas ilícitos, mesmo quando já descobertos em outras oportunidades, recaindo novamente nas mesmas práticas”.

Além da Operação Recidiva, Segundo Madruga é investigado e denunciado no âmbito das operações ‘Desumanidade’ e ‘Veiculação’.

Na ação, o MPF pede ressarcimento integral do dano; perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos envolvidos, se concorrer esta circunstância; perda da função pública; suspensão dos direitos políticos; pagamento de multa civil e proibição de contratar com o Poder Público ou receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, ainda que por intermédio de pessoa jurídica da qual seja sócio majoritário.

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