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Santa Cruz arma estratégia para trazer Renato Cajá para disputa do Brasileiro

Para a disputa da Série A, o Santa Cruz busca um nome de peso para o meio campo. No alvo, o meia Renato Cajá, de 31 anos, que está no Sharjan FC, dos Emirados Árabes. As negociações começaram no fim da última semana e, para poder bancar os salários do jogador, há uma estratégia usando a Dry World, futura fornecedora de material esportivo do clube. A parceria ainda não foi anunciada oficialmente – isto deve acontecer no fim deste mês. A empresa canadense está disposta a bancar os salários do atleta, que estão acima do teto imposto pela diretoria coral.
Desde que a Dry World firmou acordo com o Santa Cruz, ficou combinado que a empresa canadense bancaria um jogador com nome respaldado. O salário será pago pela fornecedora. Em conversas com os representantes, a diretoria tricolor pediu que, se possível, o nome fosse o de um camisa 10. Foi aí que Renato Cajá apareceu.
As negociações começaram a ficar mais fortes no início da semana, quando a Ponte Preta também demonstrou o interesse em contar com o retorno do meio campo, que defendeu o clube entre 2014 e 2015. Aí então o empresário de Cajá, Cláudio Guadagno, foi procurado pelo Santa Cruz. Até o vice-presidente do clube pernambucano, Constantino Júnior, tratou o negócio como algo possível.
– É um jogador de qualidade. Estamos atentos ao mercado. Sim, é um nome – disse, sem se alongar muito.
Sabe-se que Renato Cajá, insatisfeito no Sharjan FC, quer retornar ao Brasil. O jogador de 31 anos está na reserva do clube e quer negociar a rescisão contratual amigável com o clube cujo vínculo vai até maio de 2017. O Santa Cruz espera a liberação dos árabes para entrar na briga. Porém, a proposta salarial já foi apresentada aos representantes do jogador.
O acesso ao sistema de transferências internacionais da Fifa (TMS) é confidencial aos clubes envolvidos. Em caso de veto dos árabes, a possibilidade de Cajá retornar ao Brasil ficaria inviável até a abertura da próxima janela, entre 20 de junho a 19 de julho. Neste caso, o interesse do Santa Cruz diminui, até porque o clube espera ter este jogador “de nome” desde o início da disputa da Série A, que começa em maio.
Aliás, o plano do Santa Cruz não é trazer um jogador ” de nome” apenas. Durante as negociações com o técnico Milton Mendes, a diretoria disse que pretendia contratar pelo menos mais três ou quatro jogadores acostumados a jogar a Série A. Com estes outros nomes, a Dry World poderia bancar parte do salário ou o próprio Santa custeá-los com parcerias de empresas e conselheiros, numa operação semelhante a que trouxe Grafite de volta ao clube, no ano passado.
O Santa Cruz ainda não confirma oficialmente a Dry World como nova fornecedora de material, mas o próprio presidente Alírio Morais já admitiu que a empresa será a parceira pelos próximos três anos. O contrato, que deve girar em torno de R$ 7,5 milhões anuais, é tido pela direção coral como o maior entre todos os clubes do Nordeste. O que o Santa espera para anunciá-la é a rescisão contratual com a antiga parceira, a Penalty, que vem se arrastando. Mas o clube espera jogar com as camisas da nova fornecedora a partir da terceira ou quarta rodada da Série A.

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