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Prefeito é assassinado a tiros ao visitar obra em São Paulo

O prefeito de Elias Fausto (SP), Laércio Betarelli (PSDB), de 58 anos, foi assassinado com cinco tiros na manhã desta sexta-feira (2). A informação foi confirmada pela Polícia Civil e pela Guarda Municipal. O crime aconteceu na Rua Amadeu Patelli, no bairro Carimã.
Por volta das 11h45, o corpo foi removido do local e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) de Piracicaba (SP). A área continua isolada, mas um grande grupo de pessoas se aglomerou em volta do cadáver.
O delegado do município, Gillis Scrocca, afirmou que o prefeito foi atingido por cinco tiros. O titular busca gravações de circuitos de segurança de comércios próximos ao local para tentar identificar os suspeitos. “Estamos trabalhando muito. Já tentamos as imagens, vamos aguardar os laudos da perícia e trabalhar forte na investigação”, disse.
De acordo com a Guarda Municipal, Betarelli estava no bairro Carimã para visitar uma obra de canalização de um córrego quando uma caminhonete se aproximou e um suspeito fez os disparos.
O prefeito foi sozinho ao local, o que seria um hábito dele, também conforme informações da Guarda. A corporação informou ainda que maior parte do efetivo estava fora da cidade, em um curso na cidade de Capivari (SP).
O secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Alexandre de Moraes, está no IML de Piracicaba para acompanhar a transferência do corpo. O titular da pasta informou, em nota oficial, que a investigação ficará sob responsabilidade da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) do município.
Polêmicas
Na terça-feira (22), durante um evento em Piracicaba (SP), o prefeito de Elias Fausto pediu publicamente a retirada do delegado da Polícia Civil do município, Gillis Scrocca, durante uma vísita do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, à região. “Ele é omisso, inoperante e ausente”, disse Betarelli durante a reunião .
O titular da delegacia alegou na ocasião que as declarações do prefeito não passavam de manobra política. “Ele não quer que eu permaneça no cargo até as próximas eleições. Faz nove anos que estou lá e já cumpri mandados de prisão contra funcionários da alta cúpula da gestão dele”, disse Sorocaba na ocasião.

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